Que era é esta em que nós vivemos? Quais são as nossas reais opções? Como devemos pesar essas opções?
Escolhemos caminhos, cheiros, sítios que podem ser opções, probabilidades de uma vida em linha continua. Mas neste tempo fantástico, de criatividade sem limites e sem fronteiras, saberemos, nós, estar no sitio certo e no momento certo para olhar e contemplar? Sim, porque no tempo que vivemos, esta precisa coordenação é tudo o que precisamos para receber o que ao longo da história qualquer cidadão médio nunca sonhou/imaginou/pode receber. Este mundo que cada dia mais se torna vertiginoso continua a ser verdadeiramente implacável com os fracos e desprotegidos. Há uma elite de privilegiados, que como eu, vivem neste primeiro mundo. Um mundo de pilares frágeis, um mundo injusto, que resultou de uma longa e pesada caminhada. Muita coisa mudou e há muita mais por mudar. Mas por favor, estes livros, discos, cinema, pintura, dança ou arquitectura, estas pessoas que me rodeiam, estas cidades, estes países de oriente a ocidente, estes novos caminhos, digitais ou não, que se abriram, são particularmente fantásticos e devem ser admirados na mesma proporção das dificuldades que ultrapassamos para a eles chegarmos. A dificuldade é mesmo seleccionar e ter tempo para alcançar, porque a única grande limitação da nossa era começa a ser mesmo o tempo. Pode estar quase tudo mal mas se chegamos a este ponto algo de correcto já foi feito.
O tempo oferece.
Daquele grupo que pode, quem está disposto a receber?
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